As palavras dos outros...

De nada vale tentar ajudar quem não se ajuda a si próprio. "Confucio"

domingo, 24 de outubro de 2010

Ver


Olho para ti
Vejo esses olhos
Olho para ti
Vejo esse sofrer
Olho para ti
Vejo a tua alma
Olho para ti
Vejo o teu correr
Olho para ti
Vejo o teu ser
Olho para ti
Vejo mas não estás ali
Olho para ti
Vejo mas não te toco
Olho para ti
E sofro

Porquê?
Porque hei-de olhar?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Amor? Amores? Brincadeiras?



Apenas na imaginação o amor promete felicidade eterna.
Pela experiência descobrimos a sua inverosimilhança.
O amor, às vezes é alegria, paixão, e compreende momentos
de serenidade entre risos e tristezas.
Em geral, o amor é suavidade, embora possa ferir.
O amor está em constante mutação, e se num instante um
sorriso pode fazer diminuir o passo, noutro talvez surja
sinal de perigo que nos obriga a avançar para agir, reagir,
enfim, fazer o necessário e tomar uma decisão rápida.
O amor é muitas coisas, mas muitas ele não é.
O amor não envergonha.
O amor não pune.
O amor não se vangloria, critica, degrada ou diminui.
Às vezes pensamos que estamos repletos de amor, mas
egoisticamente atendemos as nossas necessidades antes das
do outro. Contudo, quando expressamos verdadeiramente nosso
amor por alguém, não há como não reconhecer o calor agradável
que nos invade.
Perante tudo isto é caso para perguntar: como pode alguém mudar
tanto e depois de Juras de Amor, fugir, traír, esquecer tudo e
deixar alguém no mais fundo dos poços? Como?
Como pode alguém estar sempre a perguntar: Gostas, nos momentos
em que o calor dos corpos está em combustão, murmurar o quanto
se sente bem naquele momento, mostrando paixão e amor e
repentinamente foge, como se tudo fosse uma brincadeira de
meninos... Como?
Será que amor é isto?