As palavras dos outros...

De nada vale tentar ajudar quem não se ajuda a si próprio. "Confucio"

domingo, 25 de maio de 2008

Os lagos da vida


Sempre vi, vivi, no risco
Tantas vezes traçado, e,
Calculado ao milímetro,
Consciente, ténue,
Invisível, presente.

Sempre gritei, para dentro,
No risco, de forma restrita,
Zangado, ao quadrado,
Depressivo, camuflado,
Invisível, presente.

Sempre senti, mas mitiguei,
O risco de ficar inconsciente,
Perder a sanidade de cansaço,
Imaginar que posso vegetar,
Ou sequer pensar e perceber.

Os lagos da vida, tem nenúfares,
Muito frágeis, mas largos,
Com cores bizarras e estranhas,
Como a vida que carrego às costas,
Na procura de cais seguros.

Por isso, sentado no jardim,
Olho o mundo, sinto o seu cheiro
Sinto o seu pulsar, a sua inconstância,
E pergunto-me: Onde estás?
Dá-me o remédio que acalme a alma.

1 comentário:

Anónimo disse...

acalma-te...
respira fundo...
abre os olhos...
olha...
nao...assim nao...
olha com o coração...
vais encontrar o teu remédio...