As palavras dos outros...

De nada vale tentar ajudar quem não se ajuda a si próprio. "Confucio"

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Dor


Essa maldita,
É mesmo assim.
Aparece,
Nós não damos conta.
Instala-se,
Nós não damos conta.
Continua por aqui,
Nós não damos conta.
Para se ir embora,
Demora, demora,
Nós damos conta.

10 comentários:

Coragem disse...

Mas um dia, quando menos esperamos, e até pensamos que ela está ao nosso lado, mas não.
A dor desvaneceu, foi-se, como um milagre, não há mais lágrimas, mais nada para ser sofrido, há uma vida imensa, à espera de ser vivida...

Um beijo terno

Ricardo Silva Reis disse...

Andei desgarrado durante uns tempos. Regressei e quero retribuir a amabilidade.
Mais uma vez ofereces um texto belissimo, cheio,intencional. Gostei.
Forte abraço
Ricardo

sonhos disse...

Ela vem sem pedir licença, se instala em nós, pode demorar mas um dia quando olhamos ela já não é tão intensa,e aos se desvanece.
Beijinhos

Anónimo disse...

Meu caro, essa dor que sei que tens vivido, leva-me a fazer esta reflexão como teu amigo, há momentos na vida em que um passo para trás, é e será sempre um passo para a frente.
Sei o que sentes, e sei que o fizeste com um alto sentido de responsabilidade e de dignidade, com certeza o tempo vai dar-te de novo o teres mais uma possibilidade para que isso aconteça, tal como ocorreu comigo. Como sabes melhor que ninguém, passei o cabo das tormentas, para estar como hoje, calmo, e com tudo aquilo que sempre desejei. Tu mereces isso mais que ninguém, e tal como os meus segredos estão contigo, sei o quanto ficas contente, por partilhares comigo as tuas dores de saúde, bem como as outras. Lembra-te de mim, e tenta esquecer que a decisão que tomaste era a única, e que daqui por algum tempo quanto tudo estiver resolvido, então será de novo tempo para tomares uma decisão ao contrário da que tomaste agora. Por fim, dizer-te que estou a contar os dias para que os meus quadros abracem os teus textos que tanto me deixaram surpreendido, afinal és tão bom a escrever como a falar. Simplesmente fantásticos, então o Paliativo, que tanto me diz respeito, irei receitá-lo a quem dele precise. Se fosses uma multinacional farmacêutica ficavas rico. Contigo sempre como sabes. Abraço deste teu amigo. PS: Esta tua selecção musical é notável vou abrir o teu blogue no consultório e passar a ter esta tua playlist a acompanhar-me.

Venus de Melo+ disse...

Pois é...
A vida tem sempre dessas... que vêm sorrateiras, permanecem a clandestinidade e quando se libertam, damos contam e apesar dos estragos que deixam (quando isso acontece, que é a maioria das vezes), fazem-nos falta.

Gostei... Voltarei.

Bruxinha disse...

Sim, é tal qual como escreves, mas um dia ela vai embora, dando lugar a outros sentimentos lindos
Um beijinho

Ana Casanova disse...

Lindo poema.
A dor custa a passar e há dores que nem passam, que nos marcam pra sempre!
Gostei muito do teu blog e tb me identifiquei muito com o teu sentir.
Já estás nos meus favoritos.
Obrigada e um beijinho com desejos de um FELIZ NATAL!

Anónimo disse...

DOR, essa maldita, que dói tanto...
Dói a dor física;
Dói a dor sentimental;
Dói a dor do ciúme;
Dói a dor da ausência;
Dói a dor da injustiça;
Dói a dor da indiferença;
Dói a dor da saudade;
Dói quando queremos uma coisa e não a temos;
E por vezes dói quando temos o que não queremos!
AI COMO DÓI...

Anónimo disse...

O Amor também dói...

É ferida que dói e não se sente,

É dor que desatina sem doer!

Beijos

escarlate.due disse...

há que lhe abrir a porta para sair por onde entrou e ser firme e persistente e acreditar que se consegue!!

gostei deste poema, simples, sentido, belo

bom ano, de preferência sem dor...