Quero gritar
Tão forte
Tão perto do sol
Palavras enroladas
Que nunca disse
Nunca consegui dizer
Belas, outras não
Sentidas, sinceras
Verdadeiras
Quero gritar
Qual tornado
Não domado
Quero gritar
Na floresta
Não de enganos.
Depois…
Quero adormecer
Descansado
Acordar no teu regaço
Sentir os teus dedos
O teu cheiro.
Depois…
Não quero mais nada.
Percebes?
Não peço muito.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Hoje ao fim da tarde...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
9 comentários:
Por vezes temos que atravessar um rio e não temos barco.
Precisamos ver mas estamos cegos.
Gritar e não temos voz.
Precisamos lutar e não temos forças.
E no fim aquilo que pedimos é tão pouco.... ser feliz.
Beijinhos
Percebo...
Se percebo!.......
Estou aqui.
E há gestos tão simples mas tão plenos de sentir, de emoção, de significado...
Lindissimo o teu poema!
Um beijo com muito carinho e obrigada pela presença e força.
GRITA(-lhe)! ;))
Um beijo.
Nunca se pede muito , quando pedimos com o coração.
Grita
Grita com todas as tuas forças
Jinhos
Grita-lhe...
Diz-lhe todas essas palavras…
diz-lhe pessoalmente tudo o que escreves aqui...
Ela vai deixar-te estar no seu colo...
Ela vai alinhar os fios de prata...
Ela vai estar lá...
"Percebes?" uso tanto esta expressão, eu percebi espero que tenha sido percebido por quem de direito!
beijinho
Percebo sim!
Há em mim uma enorme vontade de gritar. Se isso me permitisse esquecer algumas coisas. Queria explodir para me sentir mais leve. Há uma mágoa que não me abandona e ao mesmo tempo amo. O passado não muda, ou se consegue viver com ele ou o melhor é mesmo seguir.
Sim...apetece-me mesmo gritar!
Enviar um comentário