Na escuridão da noite
Vi o brilho do cigarro
Pela primeira vez os seus olhos
Não brilhavam na escuridão,
A lua ofuscava, tanta era a luz.
O seu rosto pálido
Parece passar provação
Dificuldades e incertezas
Quanto a coração alheio.
São agora males infligidos
A outrem que prova
Naquela escuridão lembrou
Quantas vezes a abraçou
Quantas vezes a amou
Quantas vezes a beijou
E de quantas vezes desejou
Que aqueles momentos
Fossem uma foto eterna.
Vi a sua tristeza naquela hora
De cabelo apanhado e sem chama
Mas como quem ama perdoa
Naquele momento quis dar-lhe o seu calor
Fazê-la sentir que há mais mar
Em outros oceanos e mais mundos.
Naquele momento quis dizer-lhe
Num sussurro tão costumeiro
Coisas doces e verdadeiras
Naquele momento acordou e pensou:
“Este é um filme terrível, não desejado,
um final esperado, a ausência de alma”.
11 comentários:
Foi apenas um sonho, beijinhos
Sonhos? Pesadelos? Realidade?
Seja o que for,
É uma ansiedade brutal
Quero mais, preciso de mais
tenho sede..., tenho fome..., tenho medo e tristeza...,
nada me satisfaz,
Procuro e não encontro
Tudo é insuficiente, nada me acalma, nada me sossega, nada me chega, já nada me faz sonhar.
O brilho foi-se e nunca mais será igual
Ai que sede...
E saciá-la?
Não quero morrer de sede jamais!
Mesmo em sonhos deve doer muito ver alguém a sofrer e não poder fazer nada mesmo que isso não passe de um sonho:D
Gostei, tao lindo e ao mesmo tempo tão triste.
Beijo!
Há tanta coisa sem brilho que até dói
Gostava de conseguir perceber porque sofres, se é por mim, se é por ti, se é por nós ou se é por outrém!
Sofrimento ou constatação da realidade?!
.
.
.
Bj
Chamaria de
POEMA BRILHANTE.
Sonhos e realidade as vezes se misturam...
Um beijO!
;*
Calma...
Abre a janela...
Deixa-te iluminar pela cor deste sol fantástico...
pois... deste não gosto... falta-lhe brilho...
sorry
Amou-a por vezes conta que doia ao contar...e mesmo assim..continuou até ao infinito.
Bjao
“...um final esperado, a ausência de alma”.
Sim, o final tinha que chegar
e chegou. Já se percebia.
Tudo tem um inicio e um fim, porque nada é eterno!
Esvaziou, afundou, sem alma...!
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