terça-feira, 30 de setembro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Ter, Sentir, Ouvir
Quem dera
Ter-te aqui
Encostada em mim
sentir teu corpo
embrulhado em papel
como celofane
hermético, sem vácuo,
colada em mim...
sentir tuas mãos
na minha cabeça
alinhando fios de prata
desalinhando os outros
tocar na cicatriz
explicada pela 57ª vez
"foi uma pedrada
coisas de crianças"...
ouvir a tua voz
encostada em mim
sussurrar no meu ouvido
as maluqueiras passadas
as histórias que passámos
os filmes que queremos
os momentos só nossos
as muitas gargalhadas.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Tudo
Há momentos na vida de cada um, onde
TUDO parece desabar.
Por uma razão ou por outra, quando
menos esperamos, TUDO acontece.
Porque será que isto se verifica?
É estranho, afinal, não é plausível,
que pelo facto de se registar um
problema em dado momento, surjam
vários ao mesmo tempo.
A realidade ás vezes é demasiado dura
para se entender.
Uma mão cheia de situações e colocamos
uma ferradura atrás da porta, ou damos
um saltinho à bruxa de serviço, que estiver
mais perto, para combater o mau olhado.
Eu não acredito em bruxas mas que as há,
lá isso, não tenho dúvidas.
Assim sendo, questiono-me sobre o porquê
de tanta coisa me acontecer em tão curto
espaço de tempo.
Este texto não é mais que catarse ou muro de
lamentações, não tem pretensões de carácter
filosófico, ou sequer, de procura da verdade.
É uma chatice, mas contra factos não há
argumentos.
domingo, 21 de setembro de 2008
Fim
sábado, 20 de setembro de 2008
Fotografia
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
De Todo...
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Borboleta Azul
sábado, 13 de setembro de 2008
Saudade, só?
"Há sempre alguém que nos
diz tem cuidado
Há sempre alguém
que nos faz pensar um pouco
Há sempre alguém
que nos faz falta
Ahhh, saudade..."
Anda vem
Quero sentir o teu olhar;
Não sentir o teu cheiro
Mói, dói
Anda vem
Quero sentir o teu beijo;
Não sentir o teu corpo
Dói, Corrói,
Anda vem
Quero sentir a tua voz;
Não sentir o teu ser
Destrói, dói.
Anda que dói
Grita, chama,
"Ahhh, saudade"...
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Palcos: (A Vida) (Da Vida)
Nos Palcos encontro as personagens a quem dou
e me dão vida.
É neles que sinto o pulsar de ilusões de tudo quanto
desejamos, ou pensamos que desejamos,
seja por momentos, ou porque o queremos para
todo o sempre.
Dei-me conta na D.T. de uma ópera, quanto às
vezes os nossos esforços podem ser derrubados
pelo imprevisto. De um minuto para o outro, e
sem rede, tudo pode desmoronar e estragar o
trabalho que vimos realizando e ao qual nos
entregamos com afinco.
Na vida, o imprevisto, pode trazer dissabores
e amarguras, algumas que nunca mais se resolvem,
e que de quando em vez, nos atormentam os sentidos.
Na verdade, estar a trabalhar no palco, em tudo
o que o rodeia, e muito mais numa ópera, permite,
por momentos, encontrar um infindo movimento,
ilusão, sensação única de liberdade, e em simultâneo,
uma acrescida responsabilidade provocada pela
ansiedade e stress natural de quem participou no
"parto" de mais um espectáculo.
É esta dicotomia que me fascina desde aqueles
tempos, em que com os meus amigos de infância,
fazíamos concertos desconcertados, circos
imaginários e teatros de vida, imitando as vedetas
de então, que víamos nas festas da Vila, que hoje
me leva a pensar: estou onde sempre quis estar,
nos bastidores do palco.
Ali, fervilham ilusões, medos, sorrisos, enfim,
a vida. Quem diria, que esta é a que escolhi e
onde me sinto bem?
Em mais um momento imprevisível, senti que o palco
é e será sempre a minha vida. Para outros, ela não
deixará também de o ser, quantas vezes de verdadeiras
ilusões, quantas vezes sem que infelizmente se possa
desmanchar o cenário ou repetir a cena!
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