terça-feira, 25 de março de 2008
Meia História
...Se bem que um pouco mais rápido ele tirou a camisa
e as calças; enquanto despia a roupa interior, ela sentia
os joelhos a fraquejar, e ao primeiro contacto sentiu-se
excitada.
As pernas ergueram-se e circundavam-no na cintura, a
respiração parecia suspensa no peito e arquejante.
Fitando-o, prostrada, de pernas abertas e joelhos retraídos,
sentia-se quase vazia, oca, diria, como se lhe tivessem arrancado
as entranhas.
Debruçou-se sobre ela, e ao jeito de quem lhos queria arrebatar,
agarrou-lhe os seios, ela gemia de dor e torcia-se.
Os seus corpos sacudidos, descontrolados vibravam, com a
violência de uma máquina gigantesca, a sua força era algo
nunca visto, finalmente os corpos tinham sido queimados
pelos estremeções convulsivos de paixão gritada bem alto.
A mulher vence a luta o homem só é mais forte no momento.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Estás fantástico, só gostava de saber quem foi que te conseguiu pôr a escrever assim, outra vez?
Onde andavas?
20 anos, mais, regressas?
Só sei que é teu porque me contaram que tinhas voltado a escrever.
Porque te escondes?
Gostei.
Realismo nas tuas palavras.
Enviar um comentário